O Projeto Ambiental, Educacional e Econômico de Inconfidentes (MG)

DATA VÊNIA, OUTRO MUNDO É POSSÍVEL

Breve descrição introdutória

A par das preocupações vinculada aos limites da Terra em termos de sustentabilidade ambiental, intenta prover desenvolvimento social, político e econômico mediante aproveitamento de potencial subutilizado e estruturas disponíveis. Ao considerar mazelas sistêmicas ante responsabilidade do poder público, considerado potência indutora e diretiva do progresso e bem estar coletivo, entre outras e, para maior amplitude, toma a iniciativa local de fundar em Inconfidentes nova e exemplar Escola para a própria Administração Pública brasileira - objeto de representação endereçada ao STF - Supremo Tribunal Federal(nomografia) . Diante do presente, considera a necessidade estrutural, didática e pedagógica, quanto a regenerarem-se costumes e práticas administrativas em resposta às maiores necessidades do Brasil presente. Especialmente as referidas pelo Art. 37 da Constituição Federal relativas aos preceitos de legalidade, eficiência, publicidade, impessoalidade e, moralidade administrativa - tidas em última análise como fundamento indutor de práticas diretivas, instrumentalizadas e aplicadas em favor do progresso e bem estar coletivo - promovido desde as estruturas públicas municipais, estaduais e federais existentes. Especialmente para atender exigências do Art. 225 da Constituição Federal mediante os objetivos do Art. 4º da Lei 6.938/81. Ou seja, pela práxis pedagógica aplicada sobre métodos e processos correntes e, a firmar ementas em revisões sobre teorias e valores.

Em contribuição à teoria do desenvolvimento e, crítico quanto ao presente, intenta adicionar tarefas administrativas e educacionais requeridas para a futura administração pública. De modo mais amplo e com aproveitamento de potencial e estruturas existentes, disponíveis, propõe a instituição de universidade federal especializada por campo de saber sob foco ambiental (LDB - Art. 53 -Inciso III; Parágrafo Único). Potencializa aproveitamento de próprios municipais, estaduais e da União disponíveis no município de Inconfidentes e região (MG).

De outra parte, reafirmaram-se tais propósitos mediante requerimento de providencias à autoridade pública (audência pública - fev/2006) em continuidade a tratativas junto à SPU - Secretaria do Patrimônio da União para aproveitar o amplo potencial oferecido pelo município onde, a propósito e sob requerimento à Câmara Municipal, cabe inaugurar a primeira Escola Municipal de Administração Pública - como técnica, arte e ciência aplicada. Quanto aos aspectos econômicos e ambientais agregados à ciência e tecnologia correspondente ao experimentalismo desenvolvimentista a ser aplicado, será requerida audiência pública específica obediente à Norma/COPAM Nº 17/96.

Para consignar intenções, o Projeto Ambiental, Econômico e Educacional de Inconfidentes advoga política administrativa experimentalista promotora de desenvolvimento econômico e social em resposta ao desafio do PNMA/MMA - Lançado pela Secretaria do Meio Ambiente (1995) in:- "Os ecossistemas brasileiros e os principais macrovetores dedesenvolvimento".

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

ECONOMIA POLÍTICA E APLICADA

Diante do impasse previsível pelo presente quando a exploração econômica esgota potenciais da Terra a exemplo dos recursos hídricos e, a camada de Ozônio obriga a reverem-se métodos e processos produtivos em favor do primado da antes desprezada "vitalidade", ora tornada valor emergente, cumpre estabelecer a crítica pertinente a concepções de valor (ainda em vigor) tal como referidos nos compêndios disponíveis da economia clássica.

A propósito dos efeitos comportamentais decorrentes das "teorias de valor" ora submetidas à crítica, a primeira revisão será sobre a concepção da "raridade" defendida por Léon Walras (1834-1910) ao princípio do Século XX. Evidentemente a revisão sobre teorias de valor será objeto de aprofundamento como assunto tratado de modo mais extenso em contribuição à teoria do desenvolvimento. Apenas para situar, a crítica anterior de Walrás encimava a "raridade" por sobre o conceito da "utilidade" para valorar coisas, tal como anteriomente defendiam J. B. Say ( 1767 - 1832) e Condillac (1715 - 1780). Enquanto esses, superpunham esse valor ao "trabalho" concebido por Adam Smith (1723 - 1790) , Marx ( 1818 - 1883) e Ricardo ( 1772 - 1823) para atribuir "valor" ao bem de consumo demandado, medido pela equantidade da energia laborativa empregada no processo produtivo.

Evidentemente estabeleceu-se a partir da crítica de Walrás a hieraquia de valores. Em ordem crescente a concepção primitiva do trabalho, constituiu o primeiro degrau. A utilidade, tornou-se o segundo e, a raridade walrasiana o terceiro e mais alto valor a cimentar a construção do edifício econômico referido pelo presente estágio evolutivo da humanidade - ápice histórico da civilização. Cumpre lembrar quanto o ouro pela raridade walrasiana representou até 1973 o padrão monetário e condicionou o psiquismo econômico daí decorrente como moeda em trânsito - hoje tornada simples ficção totêmica, monetária, a permear pelo mesmo paganismo os negócios da humanidade.

Entretanto, esgotados os limites naturais, emerge o conceito de "vitalidade" a subordinar a hierarquia anterior estabelecida por Walrás. Basta conferir diante da predação econômica regida pela "raridade", o custo crescente (ainda medido nesse padrão monetário) para manter as condições primitivas da sobrevivência da biosfera em termos planetários.

Registam-se as preocupações contemporâneas (ambientais) levantadas pelo Prof. Celso Furtado (1920 - 2004), para continuidade em desenvolvimento econômico. Justamente, tais assuntos constituem objeto da Convenção de Genebra (1985) quanto às camadas de Ozônio e, das preocupações em Haia (2000) referente ao esgotamento dos recursos hídricos e, Kioto (1997) relativamente ao efeito estufa. E o primado da "vitalidade" se impõe como medida de valor acima dos demais hierarquicamente referidos.

Em breves considerações, a seu tempo Walrás referia-se com desprezo às categorias inferiores de valor (utilidade e trabalho), embora, exemplarmente, considerasse a utilidade do ar e da água: pois seriam abundantes na natureza e, em si. Nenhum valor teriam, justamente por esse fato. Cultivado no bojo dessa teoria de valor, o conceito de "raridade" ajustou-se ao mineral Ouro (ao qual agrega-se a patologia histórica indutora da usura, cobiça, inveja e avareza a cimentar o edifício presente como acima mencionado) ainda a exercer o mesmo papel cultural e induzir degeneração ambiental, econômica e, alienação social ao longo da história. E ainda ao presente, transposto ao mundo da ficção (moeda virtual), comprovadamente, ainda dita leis sob moral oculta.

Nesse esboço sucinto da teoria em revisão, firmando o escopo do projeto, Walrás poderia mesmo ter razão. Ao princípio do século o ar, a água assim como outros elementos naturais, seriam teoricamente infinitos - para conceitos da época. Hoje entretanto a relegada "vitalidade" superpõe seu próprio valor; ascende ao topo esse novo conceito. Constrangida a rever teorias e valores, a humanidade ao atender ao limite ambiental forçosamente, haverá de se ajustar à "curva" historiográfica pela forma gráfica acima esboçada .

Nesse núcleo de estudos econômicos pretende-se contribuir para desfazer o equívoco primevo quando a humanidadealienou-se desde a superposição do conceito totêmico associado à "raridade" ao valor real da "vitalidade" monetária primitiva (fato ocorrido sob equívoco histórico em meio às luzes das fogueiras primitivas a iluminar a primeira troca de base monetária havida) .

Evidentemente ao propugnar a desalienação o projeto incorpora a educação crítica e libertária através da Gestão Econômica e Ambiental como poder administrativo aplicado e, prática acadêmica agregada ao propósito da Engenharia Econômica, Histórica e Ambiental, destinada a induzir transformações desde processos produtivos aos hábitos de consumo desde a critica acadêmica entre ementas a considerar.


Aspectos acadêmicos arrolados
(Relativos à Educação para o Poder, incorporados à análise do presente).


Introdução à macroeconomia
Contexto histórico. Objeto e evolução da teoria macroeconômica.
Teorias Keynesiana e Kaleckiana.

Princípio da demanda efetiva
A lei de Say e suas implicações. (a oferta cria sua própria demanda)
O princípio da demanda efetiva: uma formação geral.

Determinação da renda e do emprego
Introdução à Teoria keynesiana.

Valorização patrimonial
Incerteza - expectativas.
A decisão de produzir. As expectativas de curto prazo.

Teoria da concorrência perfeita
Crítica de Sraffa - manipulação das leis de rendimentos.
A consistência das leis de rendimentos.
O conceito de concorrência perfeita.
Análise do equilíbrio parcial. As proposições de Sraffa.

Teoria da concorrência imperfeita
Resposta neoclássica à crítica de Sraffa
Teoria da concorrência imperfeita ou monopolista

Preços e margens de lucro
O oligopólio. Curva da demanda.
O princípio do custo total. O "grau de Monopólio" de Kalecki

Barreiras à entrada
O conceito de barreiras à entrada.
Barreiras à entrada. A conformação de estruturas de mercado.

A teoria dos mercados contestáveis
A teoria dos mercados contestáveis.
A teoria da organização industrial.

Mercados oligopolísticos
Padrões de concorrência.
Economias de escala e concentração de mercados.
Rigidez de preço e capacidade ociosa planejada.
Acumulação de capital e padrões de concorrência.
Tipologias de estruturas de mercado.

A economia capitalista
A economia como ciência social.
Modos de funcionamento das economias.
Funcionamento de economia capitalista.
Economia nacional e economia de empresas.

Divisão do trabalho
Excedente econômico e Produtividade.
Desenvolvimento da divisão do trabalho.
Crescimento do excedente econômico.
Conseqüências sociais.
Divisão do trabalho na economia moderna.
Divisão do trabalho e produtividade.

Produção e preços
Produtos e preços.
Componente dos preços: custos, lucro, impostos.
Diferentes composição de preços.
Preços e agentes sociais de produção.





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